Além de tintas e papéis de parede, uma opção sofisticada para dar protagonismo às paredes são os revestimentos na área social. Dos mais variados materiais, desde cerâmica às ripas de concreto, passando por pedras naturais, eles têm o poder de conferir identidade única aos projetos.
Quando usados para fins decorativos, os revestimentos na área social trazem estilo e personalidade ao projeto, mas alguns critérios devem ser levados em conta, como a correta integração com outros elementos do ambiente.
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Patrícia Miranda, arquiteta à frente do escritório Raízes Arquitetos, costuma utilizar o recurso para criar espaços elegantes com um toque de ousadia. Sua principal dica para não errar é usar com cautela.
Segundo ela, para se alcançar um bom resultado é importante avaliar o efeito que o revestimento terá junto com os outros elementos do ambiente, como as demais paredes e o mobiliário. “É preciso combinar as cores certas e texturas para que elas não ‘briguem’ entre si. O propósito é sempre alcançar um equilíbrio entre o tamanho da parede e a área onde o revestimento terá de destaque”, diz.
Como o revestimento se impõe como ponto de atração visual, seu uso deve ser cuidadoso e ponderado. “Cada projeto tem um caminho e uma solução próprios, da mesma maneira que cada revestimento terá sua proporção para equilibrar o conjunto. Em um ambiente pequeno, fica mais interessante se for em apenas uma das paredes, já em um cômodo mais amplo, pode ser empregado com mais ousadia, mas ainda assim com moderação”, aconselha Patrícia.
A escolha do revestimento deve ser acertada para não enjoar nem causar fadiga visual ao longo do tempo. Para a profissional, padrões exagerados ou que são moda de momento, devem ser evitados. “Vale apostar em materiais que já estão estabelecidos na história da arquitetura como a pedra, madeira e concreto, presentes desde o modernismo”.
“Nem todo ambiente precisa ter uma parede com revestimento diferente, apenas aqueles em que queremos atrair o olhar das pessoas. Uma função importante dessa diferença é quebrar o ritmo do olhar e dinamizar a percepção visual”, avalia Patrícia Miranda, entusiasta dessa proposição em seus projetos.
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